Uma cumplicidade de anos

O relacionamento entre o homem e os animais é muito importante. Quando o bicho passa a ser de estimação esta relação se aprofunda e intensifica tanto a ponto de ser considerado um membro da família (humano). É nesse estágio que passamos a ter problemas. A humanização do pet faz com que este tenha que viver de forma similar ao dono, que em grande parte das vezes é extremamente prejudicial.
O contato regular com o veterinário é essencial para manter este convívio de dono e animal saudável.
Atividades simples como passeios, brincadeiras, alimentações, condicionamentos adequados, fazem com que os instintos e hábitos daquela raça e/ou espécie sejam mantidos.
É comum ver proprietários que compram, por exemplo, cão de guarda esperando que o mesmo se comporte como de companhia e vice-versa.
A orientação do profissional nesta área é importante, até mesmo antes da aquisição do seu bicho de estimação, para se ter consciência das necessidades de cada um quanto ao ambiente, a prática de exercícios, temperamento, etc. Quando se faz uma escolha correta, tudo tende a se desenvolver de forma tranquila e equilibrada.
Chegar em casa passa a ser divertido! Os passeios vão fazer bem a ambos, a amizade é prazerosa e a empatia se desenvolve a tal ponto que você sabe o que o seu melhor amigo está pensando.
Somos suspeitos a falar pois nossa convivência com eles, nos faz respeitá-los, compreendê-los e amá-los. Só entenderá o significado dessa parceria quem tem um “bichano”. Ele pode ser companheiro, amigo, confidente, bagunceiro, despertador, aquecedor de colo, denunciador, vigia, etc.
Diariamente, exercendo a nossa profissão, nos deparamos com inúmeros casos aqui na clínica de casamentos que foram reatados, crianças que se recuperaram fisicamente e mentalmente, idosos que se livraram ou estacionaram doenças como a depressão, pessoas que emagreceram devido a exercícios físicos ”forçados”, e vários outros relatos de amor entre o companheirismo do homem e o pet.
Daqui para frente manterei uma série de histórias lindas vividas por nós.